sábado, 24 de abril de 2010

(Sem Título)*

Uma coisa que aprendi nesses meus vinte e tantos anos é: "acredite sempre no amor."
Nós não fomos feitos para a solidão.
Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma errada, ruim pra você.
Caso tenha se separado, curta a dor por um tempo e depois descarte-a. Pois ainda haverá outros amores.
Mas se estiver amando, declare o seu amor.
Cada vez mais, devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor).
Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.
Arrisque!
O amor não é para covardes.
Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir, e o seu único risco será o de engordar.
Mas, lembre-se: "Curta muito a sua companhia."
Casamento dá certo para quem não é dependente.
Aprenda a viver feliz - mesmo sem o seu amor ao lado.
Se não tiver com quem ir ao cinema nesse final de semana0, vá com a pessoa mais fascinante que você conhece: VOCÊ!
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Dica de hoje: Se você ainda não leu o livro O sentido da vida, leia. Ele tem uma leitura muito simples e ao mesmo tempo profunda sobre a vida. Ótimo pra entender que a vida não tem como ser entendida, mas que existe algum macetes pra viver bem.

Dica da música de hoje vem lá do Canadá.
Alannis Morissete - Perfect.
Adoro essa cantora, pra mim simplesmente a melhor.

Fraternal abraço.
Mumiah

*Texto construído a partir da leitura do livro o Sentido da vida

sábado, 17 de abril de 2010

A Escalada


"Eu quase posso ver esse sonho que estou sonhando.
Mas há uma voz dentro da minha cabeça dizendo que eu nunca irei alcançá-lo.

Cada passo que estou dando
Cada movimento que eu faço
Parece perdido e sem direção
Minha fé está abalada

Mas eu tenho que continuar tentando.
Tenho que manter minha cabeça erguida.

Sempre haverá uma outra montanha

Eu sempre vou querer removê-la
Sempre vai ser uma batalha difícil

Às vezes eu vou ter que perder

Não se trata do quão rápido eu chegarei lá

Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a escalada.

As lutas que estou enfrentando
As oportunidades que estou tendo
Às vezes podem me derrubar

Mas não, eu não estou caindo
Eu posso não saber disto
Mas são esses os momentos dos quais eu mais irei lembrar, sim
Só tenho que continuar

E eu tenho que ser forte
Apenas continuar prosseguindo

Porque sempre haverá uma outra montanha

Eu sempre vou querer removê-la
Sempre vai ser uma batalha difícil

Às vezes eu vou ter que perder

Não é sobre o quão rápido chegarei lá

Não se trata do que está me esperando do outro lado
É a subida.


Continue em movimento

Continue correndo

Mantenha a fé"



Geralmente faço o post e escolho uma música que combine com ele, mas dessa vez foi diferente.
A letra dessa música me passa uma mensagem muito bacana sobre "a estrada da vida", e sobre as escolhas que fazemos.

A vida é feita de escolhas. A cada escolha que fazemos, damos um passo em direção ao nosso destino. Nós construimos o que seremos adiante.


Só depende de nós.

E vale lembrar: não se trata do quão alto se pretende chegar, se trata da subida.

Afinal, "A vida é uma escalada. Mas a vista é ótima".

Carpe Diem!

Habuhiah

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pare de buscar o imbuscável

Por que a gente perde tempo procurando alguém para amar que seja exatamente como queremos que seja?
O verdadeiro amor quando acontece não obdece razão nenhuma, é um assunto profundamente misterioso, despido de qualquer explicação plausível. O amor é um sentimento e não uma coisa com equilíbrio de combinações como o gostar e o odiar de cada um. O amor é uma semente que precisa do indecifrável, do imprevisível, do incompreensível, do indefinível e do impossível para brotar e crescer.
É por isso que ninguém consegue ser do jeito que queremos que o amor da nossa vida seja.
E sabe porquê disso?
Porque o amor da nossa vida é um ser único. Ele é do jeito dele e não do jeito que queremos que ele seja, e certamente isso será um fator chave para amá-lo.
Então não perca seu tempo procurando o amor da sua vida, ame e curta todo amor possível em todos os momentos e para sempre, enquanto durar.
Só assim você estará preparado(a) para quando o verdadeiro amor chegar e poderar dar o valor necessário a ele/ela.
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A música de hoje é uma música bem antiga, porém muito bonita mesmo ela sendo uma música triste.
Piano in the dark de Brenda Russell.
Espero que gostem.
Fraterno abraço.
Mumiah

segunda-feira, 12 de abril de 2010



Oque sou eu senão um pedaço de carne
embrulhado num monte de ossos organizados.
Oque sou eu senão um ser incapaz de proibir-te
de morrer!
Sou de mim algo que me escapa e rendo-me
rendo-me àquilo que não consigo agarrar
e sou agarrado nesse sentir que é, tua dor.
Sinto-me só sem poder,
um pedaço de ninguém a querer ver-te bem
e não posso dar-te a mão para te obrigar a ficar!
Sou um pedaço de nada, mas sou um pedaço de carne
envolta de um monte de ossos, organizados.
O que sou eu! Serei vida ou serei morte?
E a vida que me consome uma parte do que sou
e leva-me ao extremo de mim a causar-me tanto…
Sou lamento e dor, fui o que sou e sei
que amanhã serei ou não simplesmente o mesmo
nada!
Fará sentido atropelar todos os sonhos
a poder ver-te sorrir?
Estou mais à frente de mim e tu nem sabes
e depois já sou passado a espreitar-me
como se eu já não existisse.
Afinal oque sou senão um pedaço de carne
embrulhada num monte de ossos
que me gelam o pensar
que me cegam o olhar
que me tocam friamente
por ora sim, depois talvez não devo ser a morte
a falar por mim
a dor que sinto tenho-a trespassada na alma
Sinto-me alma que dói, devo estar morto
morto nesta tristeza que me corrói por saber
que não vais ficar
Morro por não querer ouvir amanhã
o que sei que vão me dizer e espero que não o digam
e não passe do falso alarme ou engano clinico
ou que seja tudo invertido como magia
que me digam que tudo foi inventado
saberei sorrir!
Sorrir a ver-te livre desse castigo
linda e sádia como antes.
Lá mais à frente de mim irei chorar de tanta dor
mas ter fé é lá mais à frente de mim
rir de tanta alegria por ficares bem
estou confuso, não sei como vai ser
pareço um morto vivo e já nem ouço nem sei
o que digo, pareço preso ao infinito de mim
e só estou, abstraído daqui
esta vida parece que passa, não consigo alcançar
nem essa forma mágica desejada que te cure
dessa ferida!
Estou preso por amar e amar só não basta
para fazer-te ficar
então se isto é vida não quero nesta dor sentida
sentir o que sente por ti e por mim este sentir
a querer uma só saída.
Posso me alegrar?
Diz-me que posso fazer por ti!
Oque sou! oque sou eu afinal!
Oque sou senão um ser incapaz!
Oque sou senão um pedaço de carne
embrulhado num monte de ossos organizados como eu

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Apenas um texto




Acordo.  A chuva castiga a janela do quarto ainda escuro. Um pensamento escapa, como de costume: "Ih! Tá chovendo d novo. Vai ser um dia daqueles..."
A preguiça me invade, me impedindo de levantar. "Só mais cinco minutinhos", prometo a mim mesma, mas é claro que não cumpro. Meia hora se passa, e a chuva parou, (de novo). Esse vai-vem me deixa louca, parece que o tempo ultimamente tem estado tão instável quanto eu.
Abandono o calor das cobertas e a primeira coisa que faço é ligar o computador. Acho que estou viciada. Acho que todos estamos. Escravos da tecnologia é o que somos, o que nos tornamos.
Não que não precisemos dela, longe disso, apenas passamos a permitir que ela comande nossas vidas.
Mas é claro que, como todo viciado, negamos veementemente nosso vício. "Viciado? Eu não! Só uso as vezes, quando quero". Mas o fato de querermos sempre acaba passando despercebido. Afinal, não é maravilhoso acessar o Orkut e poder "fuçar" as vidas das pessoas que conhecemos? Nossos "amigos"?
E maior ainda é a alegria de entrar no MSN e poder "conversar" com as pessoas que gostamos.
Lembro de quando a internet não fazia parte da minha vida, da minha rotina. Lembro dos trabalhos feitos à mão, com folhas de papel almaço; das pesquisas nas enciclopédias...
Lembro de como o celular era algo sem importância, uma raridade. Lembro dos meus amigos de infância, dos passeios de bicicleta, das Barbies. Da proximidade, do olho-no-olho...
Nossa, lembro-me das muitas cartas que recebi, e enviei... E de como era bom simplesmente sentar na varanda e conversar até tarde com algum amigo do qual sentia saudade.
Tudo parecia tão simples. Queria voltar a ser aquela menininha cuja única preocupação era passar de ano na escola pra poder brincar adoidado nas férias!
Nada de preocupação com dinheiro, emprego, faculdade e sentimentos. Nada de crise existencial. Muito mais diversão, e muito menos responsabilidades.
Mas não dá pra controlar a vida. A gente simplesmente tem que crescer um dia, não importa o quanto tentemos adiar...
Paro e presto atenção no que estou fazendo. É irônico. Eu aqui, falando da tecnologia, e desabafando num blog. Simplesmente hilário.
Ouço batidas na porta. Acho que é a realidade me chamando. Atendo.
Mas não era ela, afinal. Nada de realidade hoje, não pra mim. Era apenas a solidão. De novo.
Mas espera! Não estou sozinha! Meus amigos estão todos Online, e eu também!
Grande droga. Preferia que estivessem aqui. Gosto de olhar enquanto falam comigo. Absorver cada detalhe dos seus rostos, gravar na memória, pra nunca esquecer que estiveram aqui e que fizeram parte da minha vida um dia...
Mas enfim, tem alguém me chamando no MSN, vou voltar pra rotina..

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Oh! Darling - The Beatles
Um pouco confuso, espero que gostem...

Habuhiah

quarta-feira, 7 de abril de 2010

~ Não olhe para mim

         Caminho depressa, o vento seco queima minha garganta. Estou com sede e tenho frio. O casaco que me aquece parece pouco. O frio que estou sentindo não é normal, ainda estamos no outono, não faz tanto frio assim. Não entendo, só o sinto. Algo incomoda, meu coração, ele parece vazio.
         Estou na parada, a espera do meu ônibus. O frio aqui é maior, venta muito mais. Estou sentada em um tijolinho, e alguma música ecoa na minha cabeça. Deve ser Bon Jovi, há algum tempo que o ouço diariamente.
        O ônibus está demorando, não sei, mas acho que meus olhos estão marejados. Viajo na música... Viajei tanto que quase perdi o ônibus. Bom, entrei no ônibus normalmente e fui lá para o fundo e então uma garota me chamou a atenção. Ela tinha o rosto coberto pelos cabelos negros, olhava para os pés e de vez em quando encarava o horizonte invisível no meio dos prédios.
       Não sei o porquê, não conseguia parar de observá-la... O olhar dela era distante, frio e triste. Ela não parecia estar ali, parece que sonhava e volta e meia acordava de um sonho bom. Mesmo assim, a feição dela me chamava atenção, ela não parecia bem. Notei que às vezes ela me encarava também e senti aquele vazio de novo. Não sei o que esta acontecendo, parece que vou perder algo, não sei o que. A alegria parece ter tirado o dia de folga hoje. A garota do ônibus parece que está tentando esconder algumas lágrimas, ela parece querer gritar, querer voar... O olhar dela é tão sonhador!
Ela ainda chora, e eu queria poder ajudar só que não me sinto bem pra isso.
Bom, desci e fui pra casa.
   É bom ter uma família como a minha, é bom saber que alguém me ama da mesma forma que eu os amo.
Tudo ficou normal quando cheguei em casa, meu frio passou e a música parou. Eu ainda pensava na expressão ora de tristeza ora de alegria da garota, mas ela havia ficado para trás.
Tentei me concentrar em outra coisa, fui ao banheiro lavar o rosto que estava sem vida e quando me olhei no espelho, tive um sobressalto... a garota do ônibus, estava ali no espelho... e olhava para mim.



Marioh

sábado, 3 de abril de 2010

A Idade de Ser Feliz

“Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.”





Então, aí vai a dica: viva intensamente sem se preocupar com o amanhã, a vida é agora, o futuro é incerto!


Carpe Diem!
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Uma música auto-astral, que me faz querer curtir a vida...
  Abba - Dancing Queen
 Habuhiah

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Talvez o amor seja a resposta

                                                              
Talvez exista mais do beijo na solidão que no próprio beijo, 
Talvez haja mais brilho no seu olhar do que nas estrelas,
Talvez seja errado se entregar a alguém tão mortal quanto nós.

Talvez você precise chorar mais para dar valor a um sorriso,
Talvez a vida seja mais eu e você e menos cobrança.

Talvez exista mais coragem no medo do que os cientistas sabem,
Talvez seja impossível existir algo impossível, afinal somos criados a semelhança de nosso Deus.
Talvez...

Talvez a resposta seja perguntar o quanto se pode perguntar ou apenas observar.
Talvez tudo seja mutável por causa da rotação da Terra
Ou haja rotação por tudo ser mutável.

Talvez seja preciso se importar menos pra ser feliz
Ou ser feliz seja se importar menos.

Mas como poderemos ter a certeza do talvez se a dúvida é mais forte.
Como responder o porque da rosa vermelha ser rosa, se ela é vermelha?
Tudo muda quando você pensa, pisca ou olha pro céu.

Tempo e espaço,
Como ultrapassar tais limites postos a nós?
Amor.
Criatividade.
Coragem.
Coragem de arriscar, coragem de cair no ridículo mesmo sendo feliz. Criatividade de transformar a rotina em algo novo todo dia. E o amor, a capacidade de mudar a história toda vez que abrimos os olhos e rompemos a escuridão. É a capacidade de nos amarmos e de amarmos outra pessoa.
Amor a força que nos move e que misteriosamente responde a todas perguntas, mesmo a princípio parecendo a resposta errada, no final percebemos que todo talvez pode ser respondido com amor.
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Como de costume deixarei uma música que transmite um pouco sobre o que tem se passado pela minha cabeça nos últimos tempos.
Fraterno Abraço
Mumiah